A descoberta de fosfina em Vênus
Episódio 32 | temporada 11 | 12/10/2020
A comunidade científica ficou em polvorosa quando, no dia 14 de setembro de 2020, a Royal Astronomical Society anunciou em uma conferência de imprensa a detecção de quantidades surpreendentes da molécula orgânica fosfina (PH3 - similar ao metano ou, mais precisamente, à amônia) no alto das nuvens da atmosfera extremamente ácida, mas com temperaturas amenas, do planeta Vênus, resgatando a hipótese de que haveria vida naquele planeta-irmão. Dados de dois registros telescópicos espectrométricos independentes, combinados com predições de modelos químicos computacionais permitiram descartar uma série de possíveis fontes como transporte da superfície, liberação em vulcões ou fruto de atividade elétrica ou meteorítica. As duas possibilidades restantes foram, ou algum processo foto / geoquímico desconhecido, ou atividade biogênica - como fazem alguns microorganismos na Terra. Carolina Brito (IF-UFRGS) e Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) conversam, com Clara Souza-Silva, astroquímica molecular (e divulgadora) da equipe, analisando o alcance deste achado histórico. Mais detalhes: https://www.eso.org/public/brazil/news/eso2015/
Produção e edição: Jorge Quillfeldt
Créditos da Imagem: JAXA/ISAS/Akatsuki Project Team (CC-BY) e ESO (montagem: JAQ)
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Ligações externas:
- Quem são as cientistas à frente da descoberta de indício de vida em Vênus
- Quem é a portuguesa envolvida na possível descoberta de vida em Vênus
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